Ao fim de ano e meio de trabalho é já claro que uma equipa que jogue com 3 centrais causa dificuldades a Roger Schmidt.
No futebol atual, toda a ideia das equipas que jogam com 3 centrais é conseguir atacar com 5 as linhas de 4 defesas: pois projetas os teus laterais e juntas esses 2 aos 3 avançados. Fácil de ver neste frame do Sporting 2-1 Benfica de ontem, basta contar os homens na última linha do lado esquerdo.
Isto é expectável mas fico aborrecido com a quantidade de vezes que o Sporting o consegue fazer a Roger Schmidt desde que ele cá chegou. Aliás, nunca me parece que há uma grande preocupação para parar isto.
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Além de, nos derbies de Lisboa, ele não colocar um médio que feche um dos corredores ou se junte aos centrais, parece-me sempre que a nossa linha defensiva está muito baixa e quando o meio campo tenta pressionar, a linha defensiva não sobe. Fica um buraco entre setores. Fica fácil criar situações de 1 para 1. Ou mesmo de 2 para 1. É anormalmente alta as vezes que os nossos defesas sofrem 1 para 1 nos jogos com os leões. Não é por acaso que o Sporting marca mais de 1 golo por jogo ao treinador alemão.
A fórmula de Sérgio Conceição
Sérgio Conceição foi o treinador que melhores resultados conseguiu contra Rúben Amorim e fez isso com um médio defensivo (Uribe) que nesta situação descia e se colocava no meio dos centrais.
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