O grande tema do ano no Benfica é a questão das individualidades vs. coletivo.
Como é lógico depois da época passada e do futebol praticado na 1a versão de Roger Schmidt todos esperávamos um futebol totalmente diferente. Não há como esconder a desilusão. Agora dizer que no SLB as individualidades não ganham títulos é factualmente fugir à verdade.
Onde estava o coletivo quando o Eusébio marcava pontapés canhão do meio campo? Ou quando marcava livres diretos indefensáveis? Quando Bento saltava e chegava onde ninguém acreditava que ele ia chegar?
E quando João Vieira Pinto anotou uma nota perfeita num derby decisivo foi o coletivo?
As bolas que miraculosamente caiam nos pés de Mantorras nos descontos?
Quantos problemas coletivos resolveram Cardozo ou Jonas?
O SLB é de longe o clube com mais bolas de prata em Portugal.
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Claro que também há casos de grandes equipas na história do clube lisboeta e um avançado fazer muitos golos não tem de ser apenas só mérito dele mas o ponto aqui é tentar dar a volta à descrença numa equipa que coloca as individualidades em grande foco. Não me interpretem mal, claro que o ideal é um coletivo onde as individualidades sobressaem. E isso o Benfica não tem e, estando Abril à porta, já deveria ter. Mas não contem o SLB fora dos títulos por a batalha entre Individualidades vs coletivo estar tão desiquilibrada.
Clube apaixonado pelo talento individual
Finalmente eu acho, sinceramente, que o Benfica sempre foi um clube apaixonado por grandes jogadores capazes de resolverem as partidas sozinhos. Faz parte do nosso ADN e quem diz o contrário não conhece a história do SLB.
“Mas estamos muito mais perto de títulos se jogarmos um futebol baseado no coletivo”. Ando a ouvir isso desde Setembro e aqui estamos nós, a entrar em Abril, em 3 competições com os objetivos bem vivos.
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