Anatoliy Trubin prometeu muito, teve meses absolutamente geniais em 2023/24, mas na hora das decisões falhou. Particularmente nos jogos grandes. É normal, tem 22 anos e um futuro brilhante. Então para um GR é mesmo muito jovem e esta época vai ser muito, muito importante no seu crescimento. Sem dúvida, que será um dos grandes guarda-redes da sua geração.
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A creche das ligas europeias
O objetivo deste artigo não é culpabilizar o Trubin, o que seria de uma injustiça brutal, mas é concluir que o Benfica 2003 é isto: o sítio em que os putos maravilha vêm fazer os erros, ganhar experiência, para depois brilharem noutros locais.
Este paradigma do “Benfica trampolim”, um clube que vende todos os seus jovens, é mortal no plano desportivo. Num clube em que o plano desportivo é a prioridade o processo é: encontras talento jovem, o atleta tem as dores de crescimento normais mas depois dá-te 4/5 anos de qualidade que compensam o ano em que esteve a amadurecer. No Benfica não tens o retorno de dar experiência e de seres penalizado pelos erros que o processo de crescimento implica. Tudo ao contrário.
Problema de treinador?
Mas sobre a questão dos guarda-redes do Benfica partilho uma outra preocupação. Há algo de muito errado no treino específico desta posição no clube pois tem sido uma constante a falta de evolução, e muitas vezes até o retrocesso de qualidade, no Seixal – falo apenas dos séniores.
Vlachodimos esteve por cá imensos anos e nunca conseguiram que ele melhorasse os seus defeitos. Trubin chegou há um ano e parece que está pior do que quando chegou. Sem dúvida que é preocupante e que deverá pensar-se no cargo de treinador de guarda-redes da equipa A.
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