“Não estou satisfeito com os adeptos. Na minha opinião, é demais. Consigo compreender que nem toda a gente está satisfeita, que às vezes também perdemos jogos e falhamos oportunidades. Mas, na minha opinião, os meus jogadores dão tudo pelo Benfica e não merecem ser atacados e ofendidos. Este tipo de reação não é aceitável. É muito exagerado. Para mim, não são benfiquistas. Precisamos dos adeptos que nos apoiam, que amam o Benfica, não precisamos deste tipo de adeptos. Espero que fiquem em casa.”
O Roger Schmidt só está a dizer o que a estrutura pensa dos benfiquistas há 15 anos. Ou estão conosco ou são um problema. A diferença é que ele tem a coragem para ser frontal.
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E ao menos fica claro que lá dentro é o que acham. Foi esta a formação de benfiquismo que o alemão teve. Onde acham que ele bebeu e aprendeu a exigir este tipo de relação com os adeptos do clube? É excelente vermos o que o contacto com as pessoas que partilham com ele os corredores do Benfica fez numa pessoa que não sabia nada de benfiquismo.
Mas isto só é surpresa para quem não vai a uma Assembleia Geral.
Paz podre
Mas se for o atual treinador do Sport Lisboa e Benfica a quebrar esta paz podre entre 3º anel e piso 1, vamos. Fico-lhe eternamente grato. Alguma coisa tem de mudar – o benfiquismo precisa de um abanão. Nós não somos clientes! Somos sócios. No Benfica a união é feita de todos, não de apenas do grupo que pensa igual a quem foi eleito. Só somos imparáveis se todos estiverem dentro do barco.
Condenável
No entanto, por muito revoltante que seja o que se passou nesta temporada ninguém pode colocar em causa a integridade física de outra pessoa. Essa linha ninguém pode cruzar. Enfim, depois queixam-se que o autocarro está longe e que os jogadores nunca chegam perto no Estádio da Luz.
Só nos exaltamos com treinadores e jogadores?
Acima de tudo eu só gostava de ver esta insatisfação toda quando um Presidente andou “alegadamente” a roubar o clube e o príncipe Rui Costa não viu nada. Já fomos muito mais gozados pelo gang que lá anda dentro do que por Roger Schmidt. Mas bem mais. Assim de cabeça tivemos um sócio a ser agredido pelo então Presidente, Luís Filipe Vieira, em plena AG e passou tudo em claro. Ninguém se exaltou. Seríamos imparáveis se exigíssemos aos nossos dirigentes o mesmo que exigimos aos nossos treinadores
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