Rui Costa declara guerra à Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica na questão de estatutos: “a direção já aprovou os estatutos”. É ela que tem de discutir e aprovar os estatutos do clube. É também ela que tem de escolher a metodologia para a revisão. Ponto final.
Nem Luís Filipe Vieira teve coragem para mexer nisto.
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Não interessa nada que os sócios tenham enviado mails para a direção. Não é à direção que compete escolher o que tem lugar ou não. Esse processo pode acontecer para redigir uma proposta da direção. Mas eu tenho tanta legitimidade para apresentar uns estatutos à AG como a direção. E todas as propostas têm de ser ouvidas. Inclusive a proposta da comissão que começou este processo.
Separação de poderes
Cabe na cabeça de alguém que seja o governo a escrever a proposta de constituição do país e não haja hipótese de mais nenhuma proposta? Separação de poderes? Democracia? Já nem a isso temos direito no Sport Lisboa e Benfica? Mas que chantagem do gênero “ou a nossa ou nada” é esta?
E reparem: todos sabemos o poder que a direção tem sobre a maioria dos sócios. Sem dúvida, que muitos votam no que a direção diz sem interesse pelo conteúdo. Ao ir por este caminho de atacar a independência da AG para deliberar como será feita a revisão dos estatutos, já está a criar anticorpos nos sócios para a militância que tem de aparecer, e eu acho que vai, no pavilhão da Luz. Já são os sócios que se preocupam que vão ser os culpados pelo barulho e pela falta de união.
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A guerra foi declarada. Certamente que agora cabe aos sócios decidirem se comem e calam ou se aparecem massivamente na AG para dizer: “não passarão.”
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